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Painel, realizado nesta sexta-feira (14), destacou contribuições da geociência para a segurança alimentar, a transição energética e a resiliência climática na Amazônia
Belém (PA) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) promoveu, na última sexta-feira (14), o painel “Ciências da Terra e Ação Climática: Conectando Conhecimento e Resiliência”, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). O encontro reúne pesquisadores para discutir como o conhecimento geocientífico pode orientar políticas públicas voltadas ao enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas.
Entre os temas abordados pelo SGB, estão a Análise das Vazões Mínimas do Rio Amazonas em Óbidos à Luz dos Efeitos das Mudanças Climáticas, apresentado pelo pesquisador João Batista Marcelo de Lima. Os estudos das vazões são essenciais para o planejamento de ações de adaptação e mitigação, como explica o pesquisador: “Espera-se que os resultados obtidos subsidiem o planejamento da segurança hídrica, a preservação ambiental, a resiliência socioambiental e a adaptação às mudanças do clima, na Bacia Amazônica, pois são quase 48 milhões de habitantes que dependem dos serviços ecossistêmicos fornecidos pelos cursos d’água da região”.
A pesquisadora do SGB Iris Celeste Nascimento Bandeira falou sobre os riscos naturais e resiliência climática na Amazônia. “O mapeamento de áreas de risco geológico e hidrogeológico realizado pelo SGB propicia informações para ações de mitigação e planejamento territorial adequado", destacou Íris.
O SGB também levou o tema “Fertilizantes Minerais e o Desafio da Segurança Alimentar”, em apresentação da pesquisadora Antonia Railine da Costa Silva, que enfatizou “Não há segurança alimentar sem insumos minerais para a agricultura, e o Brasil, à despeito de seu grande potencial mineral, importa mais de 80% de sua demanda por fertilizantes. O SGB realiza projetos de pesquisa para fosfato, potássio e agrominerais silicáticos, e pode ser um importante ator na busca do país pela autossuficiência nesses insumos”.
O painel foi moderado pela pesquisadora Lúcia Travassos, que também apresentou a palestra O Conhecimento Geológico na Cadeia da Transição Energética Global, reforçando o papel estratégico da geologia na oferta de minerais essenciais à descarbonização.
“É de fundamental importância entendermos que, sem os minerais, não há desenvolvimento de tecnologias verdes de baixa emissão de carbono e, consequentemente, é inviável a tão falada transição energética. O Serviço Geológico do Brasil tem um papel preponderante neste contexto, para alavancar a produção de minerais críticos e estratégicos no Brasil, e foi este tema que levamos para a COP30”, afirmou.
Larissa Souza
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