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COP30: Desafios da erosão costeira e fluviomarinha na Costa Amazônica são debatidos em painel

Rapahel Molinaro

Modificado há 5 horas.

COP30: Desafios da erosão costeira e fluviomarinha na Costa Amazônica são debatidos em painel

18/11/2025 às 19h21

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Pesquisadora do Serviço Geológico do Brasil participou de debate, nesta terça-feira (18), no espaço Hub Oceano

Belém (PA) – A erosão na costa amazônica, intensificada pelas mudanças climáticas e pela dinâmica natural dos rios, foi tema do painel “Entre Marés e Areias: Desafios da Erosão Costeira e Fluviomarinha na Costa Amazônica”, realizado nesta terça-feira (18), no espaço Hub Oceano – Vozes dos Oceanos, na Casa das Onze Janelas. O Serviço Geológico do Brasil (SGB) contribui com as discussões, destacando o papel das geociências na proteção das comunidades.

A Zona Costeira Amazônica, que se estende do Oiapoque (AP) à Baía de São Marcos (MA), é considerada única no mundo por abrigar a interação entre grandes rios, marés e intensos regimes de chuva. Nessa faixa, cerca de 14 mil pessoas vivem sob risco direto dos processos erosivos, costeiros e fluviomarinhos, que alteram margens, várzeas e praias, ameaçando moradias e modos de vida.

Durante o painel, especialistas discutiram os impactos socioambientais da erosão e apresentaram caminhos para adaptação das comunidades que vivem em áreas vulneráveis. A pesquisadora do SGB Sheila Teixeira, gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Superintendência Regional de Belém (SUREG-BE), reforçou: “A importância do debate é propor soluções para tentar proteger essa população que vive nessa região costeira, por meio de obras que possam mitigar os desastres que ocorrem com a erosão costeira e que sejam apropriados com as características amazônicas, levando em consideração as marés e a intensa pluviosidade”.

O debate teve a presença do professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) Maamar El Robrini; e de Marcelo Moreno, diretor na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PA). A moderação foi conduzida por Karline Holanda, diretora de Ordenamento, Educação e Descentralização da Gestão Ambiental da Semas-PA.

Larissa Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
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