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Cabas: estudo pioneiro do Serviço Geológico do Brasil contribui para conservação das águas subterrâneas
O Projeto Águas do Norte de Minas foi destaque, nesta terça-feira (13), na mesa-redonda “A Gestão dos Recursos Hídricos Subterrâneos em Cenários de Mudanças Climáticas Globais"
São Paulo (SP) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) apresentou, nesta terça-feira (13), no 23º Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, que ocorre em São Paulo (SP), estudos pioneiros, que contribuem para a gestão e conservação dos recursos hídricos. Durante debates em mesa-redonda, a pesquisadora em geociências Maria Antonieta Mourão, assessora da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT), compartilhou informações sobre os projetos Águas do Norte de Minas Gerais (PANM) e Águas do Centro-Sul de Minas Gerais (PACS).
Com tais projetos, o SGB gera informações sobre a disponibilidade de água nos aquíferos e ajuda gestores públicos a adotarem medidas para o uso sustentável dos recursos. “Esses trabalhos contribuem para a conservação dos recursos hídricos pois envolvem, de forma bastante criteriosa, a estimativa das reservas dos aquíferos, principalmente as reservas renováveis, que representam a parcela da água das chuvas que alcançam os aquíferos, bem como a avaliação do armazenamento e do fluxo subterrâneo e suas conexões com os corpos hídricos superficiais”, explicou.
De acordo com a pesquisadora, com esses estudos é possível estabelecer a capacidade de suporte dos aquíferos, diante das demandas resultantes dos usos e das variações climáticas. A mesa-redonda teve como tema: A Gestão dos Recursos Hídricos Subterrâneos em Cenários de Mudanças Climáticas Globais.
Para o projeto no norte de Minas Gerais, foram utilizados dados secundários e primários de detalhe, que envolveram a perfuração e monitoramento de poços. “Foi efetuada análise ampla, por meio de distintas técnicas avançadas, que resultou na estimativa dos recursos potenciais explotáveis, ou seja, o volume passível de ser extraído dos aquíferos, sem que promova um impacto significativo nas vazões dos cursos d'água”, detalhou Maria Antonieta. O estudo considerou a conexão rio-aquífero na avaliação das disponibilidades hídricas.
Os resultados têm sido utilizados pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) – parceiro do SGB no projeto – para alocação da água subterrânea, a partir da comparação entre os volumes explotados pelos usuários e aqueles disponíveis, de modo a assegurar um uso sustentável.
O PACS irá seguir, em linhas gerais, metodologia semelhante ao PAMN, mas, por se tratar de um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), deverá incorporar métodos e técnicas mais inovadoras, como a variação do armazenamento subterrâneo, por meio dos dados do satélite GRACE e aplicação de técnicas de inteligência artificial para seleção de bacias que serão alvo de monitoramento piezométrico e fluviométrico.
Nesta terça-feira (13), os pesquisadores do SGB também apresentam pôsteres na área de painéis, com os seguintes temas:
Pôster |
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Magda Cristina Ferreira Pinto (SGB e Laboratório de Estudos Hidrogeológicos da UFMG), Paulo Henrique Ferreira Galvão (Laboratório de Estudos Hidrogeológicos da UFMG) e Roberto Eduardo Kirchheim (SGB). |
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Letycia Oliveira Venancio (Universidade Estadual de Campinas) e Idembergue Barroso Macedo de Moura (SGB). |
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O Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas é promovido pela Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS) – entidade civil sem fins lucrativos. No evento, também são realizados a Feira Nacional de Água (Fenágua 2024) e o 24º Encontro Nacional de Perfuradores de Poços. A programação completa está disponível aqui.
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