Serviço Geológico do Brasil apresenta estudos e reservas dos minerais estratégicos no Brasil

Reunião virtual também contou com representantes de Argentina, Colômbia, Equador e Uruguai




Na semana passada, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) expôs sua atuação no território nacional e fez uma apresentação mais detalhada sobre os estudos e reservas de minerais estratégicos no Brasil, durante reunião virtual, com foco na transição energética no âmbito do Mercosul, organizada pelo Subgrupo de Trabalho de Mineração (SGT-15).

Para Anderson Dourado, assessor na Diretoria de Geologia e Recursos Minerais do SGB, o fosfato e o potássio, utilizados largamente na agricultura, são estratégicos para garantir a segurança alimentar. Ele também enfatizou que aumentar o conhecimento geocientífico será importante para contribuir com a transição energética. E acrescentou que “dessa forma, nossa meta é ter, até 2050, pelo menos 50% do território nacional com mapeamento geológico em escala 1:100.000”.

Também marcou presença no evento o Ministério de Minas e Energia (MME), juntamente com os diretores dos departamentos de Geologia e Produção Mineral, José Luiz Ubaldino; e de Transformação e Tecnologia Mineral da Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Rodrigo Cota.

“Oportunidades como essa são importantes para promover o intercâmbio de informações entre os países do Mercosul, articular posições comuns, além de criar um espaço de debate técnico”, avaliou o diretor Rodrigo Cota, que coordenou o evento.

O MME fez uma apresentação sobre a janela de oportunidades que está aberta à mineração sul-americana, contendo os números das reservas nacionais dos minerais críticos e a apresentação de projetos, perspectivas e oportunidades para as cadeias dos elementos.

“Queremos implementar no Brasil uma indústria de transformação dos minerais críticos, para fabricarmos os insumos para a produção das baterias, visto que temos potencial mineral e uma matriz energética limpa e competitiva”, falou Cota.

Além disso, representantes de Argentina, Colômbia, Equador e Uruguai também participaram da conversa, fortalecendo o intercâmbio de informações e promovendo a cooperação no setor de mineração.

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