Em tempo real, Serviço Geológico do Brasil mostra dados do Guaíba e rios do Sul

Terça-feira, 07 de maio de 2024

Em tempo real, Serviço Geológico do Brasil mostra dados do Guaíba e rios do Sul

Monitoramento do nível do lago está disponível a todos, na plataforma do Sistema de Alerta Hidrológico do SGB

Foto:Nélson Almeida/AFP
Porto Alegre (RS) – O nível do Lago Guaíba, em Porto Alegre, pode ser acompanhado, em tempo real, por meio de plataforma do Serviço Geológico do Brasil (SGB), disponível aqui. De forma simplificada, os cidadãos podem ter acesso aos dados e visualizar as variações ao longo dos últimos dias. Esse monitoramento é fundamental para apoiar o estado, municípios e as defesas civis nas ações para reduzir os impactos das enchentes.

As informações do Lago Guaíba são disponibilizadas no Sistema de Alerta Hidrológico da Bacia do Rio Taquari (SAH Taquari). Nessa plataforma, é possível também acompanhar o nível do rio em outras estações, tanto naquelas que estão à montante e irão desaguar no Guaíba quanto nas estações que irão receber o volume de água do lago.

“Essa medida que adotamos é importante para que possamos ter uma melhor compreensão do comportamento de toda a bacia hidrográfica. Com nossos dados, contribuímos para antecipar os cenários nas cidades e apoiar as ações que possam reduzir os impactos dessa tragédia”, ressalta a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do SGB, Alice Castilho.

A plataforma do Serviço Geológico do Brasil permite acompanhar o nível de rios em mais de 60 estações que fazem parte das bacias dos rios Caí, Taquari e Uruguai. Desses pontos de monitoramento, dez – incluindo Guaíba – foram incluídos no Sistema de Alerta temporariamente, desde a última semana, para intensificar o acompanhamento do cenário.

Os municípios que passaram a ter os dados disponíveis são: Dona Francisca, Campo Bom, São Leopoldo, Rio Pardo, Gravataí, Arambaré, São Lourenço do Sul, Pelotas e Rio Grande.

Monitoramento no Guaíba

Fonte: SACE/SGB
Os dados em tempo real do Guaíba são obtidos a partir de régua e plataforma de coleta de dados (PCD) instaladas na Estação do Gasômetro, com o apoio do SGB. Segundo o monitoramento, o lago chegou à máxima de 5,33 m – a maior cota já registrada desde o início do monitoramento, em 1939. Após o pico, se manteve neste nível. Às 14h15 o registro foi de 5,23 m. As previsões do SGB indicam que, pelo menos até o sábado (11), o lago deve ficar acima dos 4 m.

Para as projeções, é avaliada a situação hidrológica da Bacia do Taquari – monitorada pelo SGB desde 2013 – e também é analisada a modelagem elaborada pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). As informações são validadas pelo SGB, o que permite realizar previsões.

Acompanhe aqui o monitoramento.


Operação da Rede Hidrometeorológica Nacional

Para o monitoramento dos Sistemas de Alerta, são utilizados dados obtidos a partir da operação da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), realizada em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Atualmente, a ANA coordena a RHN, e o SGB opera aproximadamente 80% das estações, gerando informações que apoiam os sistemas de prevenção de desastres, a gestão dos recursos hídricos e pesquisas.


Confira outros produtos que apoiam a prevenção de desastres na região:

>>Manchas de Inundação;

>>Mapeamento de áreas de risco;

>>Análise de Frequência de Cotas e Vazões dos Sistemas de Alerta Hidrológico Operados pelo SGB;

>>Chuvas Intensas e Equações IDF;

>>Ciclone Extratropical do RS em Junho de 2023;


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