Seca na Região Nordeste 2023

Seca na Região Nordeste 2023

No Brasil estão sendo observadas repercussões adversas em consequência do El Niño e outros fenômenos climáticos, que resultam em precipitações acima da média na região Sul do país e abaixo da média nas regiões Norte e Nordeste.

O Serviço Geológico do Brasil-SGB, ciente desta situação atípica e de sua missão de gerar e disseminar o conhecimento geocientifico, apresenta nesta página seus trabalhos já produzidos e em curso, relacionados à temática.

De forma a contribuir para o monitoramento da seca no nordeste brasileiro e para o planejamento de possíveis soluções que minimizem seus efeitos, o SGB tem participado ativamente de vários fóruns sobre o tema, a exemplo das reuniões nas salas de crise promovidas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico – ANA e pela Casa Civil da Presidência da República.

Fóruns de debates sobre a Seca na Região Nordeste

O SGB tem participado de fóruns sobre a Seca na Região Seca.

Sala de Crise da Região Nordeste - Coordenada pela ANA

Sala de Situação sobre Seca na Região Nordeste – Casa Civil da Presidência da República

1ª Sala de Situação sobre Seca na Região Nordeste

Águas Subterrâneas

SIAGAS

O SIAGAS é um sistema de informações de águas subterrâneas, desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil - SGB, constituído por uma base de dados de poços permanentemente atualizada, e de módulos capazes de realizar consultas, pesquisas e extração e geração de relatórios.

RIMAS

O SGB implantou e mantém a Rede Integrada de Monitoramento de Águas Subterrâneas – RIMAS nos principais aquíferos sedimentares brasileiros. O programa da rede de monitoramento é composto de poços existentes (cedidos) e poços construídos, de modo que a distribuição e densidade sejam suficientes para obtenção de valores representativos das condições hidrogeológicas e reflitam a intensidade do uso da água, as formas de ocupação do solo, a densidade demográfica e a extensão regional do aquífero.

Página Web

Projetos e iniciativas relevantes

IREP: Implantação de Rede Estratégica de Poços no Semiárido Brasileiro

O SGB, por solicitação da Casa Civil e SEDEC, perfurou entre os anos de 2013 e 2014, 24 poços de grande produção na borda das principais bacias sedimentares do NE, visando garantir o acesso à água durante a seca que assolava a região semiárida do brasil no referido período.
Para maiores informações acesse:

Revitalização de Poços no Estado de Pernambuco

O Serviço Geológico do Brasil - CPRM, atendendo uma demanda do Ministério de Minas e Energia – MME, apresentou o Projeto de Revitalização de Poços no Estado de Pernambuco – PROREV, visando executar ações que proporcionem o aumento da oferta hídrica, por meio de fontes de água subterrânea, no agreste e sertão do estado de Pernambuco. Foram revitalizados, entre no período de 2016 a 2019, 161 poços para abastecimento de comunidades difusas no agreste e sertão pernambucanos.

Para maiores informações acesse: Relatório Executivo

PROALUV

Este trabalho tentou mostrar, através da indicação de ocorrência aluvionar cartografadas na escala 1:100.000 por meio de interpretação de imagens de satélite, o potencial de utilização desses reservatórios, especialmente por meio da construção de barragens subterrâneas.

As folhas cartografadas no PROALUV e disponibilizadas em ambiente SIG, embora em escala muito pequena, oferecem informações facilitadoras para escolha de drenagens a serem trabalhadas e cruzamento com qualquer tipo de informação georreferenciada, seja na área geológica, hidrológica, econômica, ambiental ou social.

Para maiores informações acesse:

Segurança Hídrica no Estado do Maranhão

O SGB está desenvolvendo o projeto Segurança Hídrica do estado do Maranhão, composto por etapas de cadastramentos de poços, revitalização e perfuração de poços, contemplando testes de bombeamento e poços de monitoramento, com o objetivo de promover o acesso a água e aprimomar o conhecimento dos aquíferos da região.

Estudos Hidrogeológicos Integrados

O SGB institucionalmente e em parceria promove estudos hidrogeológicos integrados para auxiliar a gestão de recursos hídricos sustentável. Na Região NE já concluiu o da Região Metropolitana de São Luís em parceria com a ANA e o Projeto Águas do Norte de Minas Gerais, parte no semi árido brasileiro, em parceria com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas-IGAM. Encontram-se em desenvolvimento nas bacias dos afluentes do rio São Francisco, Verde Grande e Carinhanha, em parceria com a ANA, além de institucionalmente no oeste da Bahia no Aquífero Urucuia.

Para acessar informações destes projetos clique:

Águas superficiais

Rede Hidrológica Nacional

A Rede hidrológica nacional é gerenciada pela ANA e operada em grande parte pelo SGB. Os dados desta rede são a base do conhecimento hidrológico e usados por exemplo para: avaliação da disponibilidade hídrica, dimensionamento de estruturas de aproveitamento de recursos hídricos, operação de sistemas de alerta de eventos críticos e gerenciamento de recursos hídricos.

Para acessar a série histórica dos dados desta rede, clique aqui!

Para acessar os dados telemétricos das últimas 48h da RHN, clique aqui!

O SGB apoia o monitoramento de 472 açudes no NE em parceria da ANA com os estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe.

Os resultados deste monitoramento encontram-se apresentados em https://www.ana.gov.br

SAHs: Sistemas de Alerta Hidrológicos

O SGB opera sistemas de alerta hidrológicos monitorando eventos críticos, cheias e estiagens, acompanhando previsões meteorológicas e elaborando previsões hidrológicas de atingimento de níveis e vazões em algumas bacias da Região NE.

Para acessar informações destes sistemas clique:

Produtos de Prevenção de Desastres Disponíveis na Região Nordeste

Com o intuito de contribuir para prevenção de desastres e apoiar os esforços para proteger vidas, o SGB realiza em todo país uma série de estudos e ações que ajudam na formulação de políticas públicas e de medidas que garantam mais segurança às populações, contribuindo para prevenir ou reduzir impactos de desastres como deslizamentos, erosões e inundações. O principal usuário desses produtos são prefeituras, defesas civis e o CEMADEN - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.

Para acessar informações destes sistemas clique:

  • Mapeamentos de áreas de risco: indica as áreas de risco “alto” e “muito alto” associadas a processos de inundações, de movimentos gravitacionais de massa – como erosões, deslizamentos e queda de blocos.
  • Cartas de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa e Inundações: O documento indica a possibilidade de ocorrerem movimentos gravitacionais de massa (deslizamentos e fluxo de detritos) e processos hidrológicos (inundações e enxurradas).
  • Cartografias de Perigo Geológico: Tem por objetivo distinguir áreas com possibilidade de ocorrência de deslizamentos, fluxos de detritos e quedas de blocos de rocha, além de indicar o provável alcance máximo desses processos geológicos.
  • Cartas Geotécnicas de Aptidão à Urbanização: Documentos cartográficos que traduzem a capacidade dos terrenos para suportar os diferentes usos e práticas da engenharia e do urbanismo, com o mínimo de impacto possível e com o maior nível de segurança para a população.

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